Things I would like to tell my straight white male bosses

Fiz esta mini fanzine com o título auto explicatório "things I would like to tell my straight white male bosses" ou em português "coisas que gostava de dizer aos meu patrões brancos, heteros e de meia idade" em solidariedade com as pessoas trabalhadoras deste mundo, no dia primeiro de maio. Esta fanzine partilha em versão impressa coisas que gostaria de poder ter dito aos meus patrões brancos, heteros e de meia idade nos diferentes trabalhos que já fui tendo ao longo da minha vida de precária trabalhadora cultural em Portugal. Esta é uma fanzine feita à mão, com colagens e tinta da china, e posteriormente fotocopiada e impressa a preto e branco numa única folha de papel A4 cor de laranja. Edição de 50 exemplares, numerados à mão.

I created this mini fanzine with the self-explanatory title "things I would like to tell my straight white male bosses" or in Portuguese "coisas que gostava de dizer aos meus patrões brancos, heteros e de meia idade" in solidarity with the working people of this world, on the first of May. This fanzine shares, in printed form, things I wish I could have said to my straight white male middle-aged bosses in the various jobs I’ve had throughout my life as a precarious cultural worker in Portugal. This is a handmade fanzine, with collages and Chinese ink, and later photocopied and printed in black and white on a single sheet of orange A4 paper. Edition of 50 copies, hand-numbered.

Sozinha em Casa

SOZINHA EM CASA é um espaço de recreio e recreativo de uma miúda feminista e contestatária que passou demasiado tempo da sua vida a escrever sob nicknames diversos nos primórdios da internet, em navegações solitárias por sótãos alheios, a ver videoclips, filmes a preto e branco e outros de qualidade duvidosa quando a televisão ainda passava filmes e videoclips nas tardes de fim-de-semana.É uma morada antiga, interior, muito livre: está-se SOZINHA EM CASA naquele lugar que tantas infâncias partilham quando os pais e as suas regras abalam para longe por um longo par de horas e ganhamos um pleno território de recreio, liberdade e possibilidade para brincar ao faz de conta e fazer o que nos der na real gana.Tal como os nicknames pir0s0s e pseudónimos FaTeLaS_ que assinavam os velhos blogs e flogs da net dos idos anos 2000 - sdds (>﹏<)- SOZINHA EM CASA publica de um lugar de pseudo-anonimato, na ambivalente justaposição de pseudónimo e anonimato que depreende tanto uma certa inclinação para a heteronímia como uma certa pretensão frustrada em permanecer 100% anónima, e apresenta-se como uma personagem fictícia, de pendor clandestino e semi-obscuro. Porque: 1) este lugar lhe cai bem 2) lhe permite continuar a fazer o que lhe der na telha3) por que não?Interessa-se por métodos de colagem e reapropriação, de auto-edição e de distribuição independentes através dos quais trabalha questões na intersecção entre feminismos, solidão, trabalho e domesticidade.

2023
País:
Portugal
Edição:
50
Páginas:
9